A franquia Assassin’s Creed é, sem dúvida, uma das mais importantes e influentes da indústria de jogos. Lançada em 2007, a série não apenas conquistou os corações de milhões de jogadores ao redor do mundo, mas também gerou debates, polêmicas e transformações ao longo dos anos.
Com mais de 200 milhões de cópias vendidas, é interessante avaliar quais títulos da saga se destacaram mais. Então, aqui, separamos alguns dos principais. Veja!
Assassin’s Creed II (2009)
Lançado em 2009, Assassin’s Creed II foi o título que deu novo fôlego à franquia. Protagonizado por Ezio Auditore da Firenze, o jogo não apenas ampliou a narrativa, mas também introduziu novos sistemas que seriam essenciais para os jogos seguintes.
No entanto, a introdução do sistema econômico em Monteriggioni, onde os jogadores podiam investir na vila, gerou discussões. Alguns fãs adoraram a possibilidade de personalizar o local, enquanto outros consideraram o sistema simples demais, sem grande profundidade. Mesmo assim, Assassin’s Creed II vendeu cerca de 9 milhões de cópias e continua sendo um dos jogos mais amados da série.
Assassin’s Creed Brotherhood (2010)
Em 2010, a Ubisoft lançou Assassin’s Creed Brotherhood, que continuou a história de Ezio, desta vez na Roma renascentista. O grande destaque deste jogo foi a introdução de um modo multiplayer inovador e a possibilidade de recrutar assassinos, criando uma sensação de irmandade entre os jogadores. No entanto, a inclusão do modo multijogador gerou controvérsias. Embora tenha sido bem recebido, alguns acreditavam que o foco narrativo poderia ser prejudicado.
Com mais de 7 milhões de cópias vendidas, Assassin’s Creed Brotherhood consolidou ainda mais a franquia, mas trouxe à tona questões sobre a necessidade de um multiplayer em uma série que sempre foi centrada em uma experiência single-player rica e imersiva.
Assassin’s Creed IV: Black Flag (2013)
Assassin’s Creed IV: Black Flag, lançado em 2013, é frequentemente lembrado como um dos maiores sucessos da franquia. Ambientado no Caribe do século XVIII, o jogo apresentou Edward Kenway, um protagonista menos convencional, que se distanciava do tradicional “herói assassino”. A grande novidade foi o foco nas batalhas navais e na exploração marítima, o que, para muitos, renovou a fórmula da série.
Apesar de seu sucesso comercial, com 15 milhões de cópias vendidas, Black Flag gerou polêmica ao se afastar do foco stealth e das mecânicas de assassino para se tornar algo mais próximo de um simulador de piratas. Alguns fãs mais puristas da série sentiram que o jogo estava perdendo sua identidade, mas o título foi bastante aclamado pela crítica e pelos jogadores, marcando uma nova era na franquia.
Assassin’s Creed Origins (2017)
Após anos de lançamentos anuais e críticas a problemas técnicos, como os enfrentados em Assassin’s Creed Unity (2014), a Ubisoft decidiu reformular a franquia com “Assassin’s Creed Origins”, lançado em 2017. Ambientado no Egito Antigo e protagonizado por Bayek, o jogo trouxe uma renovação significativa, com elementos de RPG, combate refinado e um mundo aberto vasto e detalhado.
Essa transformação, no entanto, não foi bem recebida por todos. Fãs mais tradicionais sentiram que o foco furtivo, marca registrada da série, havia sido deixado de lado. Ainda assim, com 10 milhões de cópias vendidas, Origins foi um grande sucesso e gerou discussões sobre o futuro da série, deixando claro que Assassin’s Creed não tem medo de mudar para continuar relevante.
Assassin’s Creed Odyssey (2018)
Assassin’s Creed Odyssey, lançado em 2018, expandiu ainda mais a fórmula de RPG introduzida em Origins. Ambientado na Grécia Antiga, o jogo permitiu que os jogadores tomassem decisões que afetavam a história de maneira significativa, algo inédito para a franquia. A liberdade narrativa e a possibilidade de escolher entre os personagens Alexios ou Kassandra foram muito elogiadas.
Contudo, Odyssey também esteve no centro de várias polêmicas, principalmente devido às microtransações agressivas, que muitos consideraram prejudiciais à experiência do jogo. Além disso, um dos DLCs gerou desconforto ao forçar a protagonista a ter um filho, independentemente das escolhas feitas pelo jogador, o que contrariou a promessa de liberdade narrativa. Mesmo com as críticas, o jogo vendeu milhões de cópias e continua sendo um dos mais polêmicos e discutidos da série.
Com um legado de mais de 200 milhões de cópias vendidas, a franquia segue firme, adaptando-se às mudanças do mercado e aos gostos dos jogadores, mas sempre mantendo uma base de fãs que aguardam ansiosamente por novos capítulos dessa história.